terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Indústria faz ofensiva para exportar mais

15/02/11 - 00:00 > POLÍTICA ECONÔMICA
Indústria faz ofensiva para exportar mais


Fernanda BompanKarina Nappi
São Paulo - A indústria brasileira se prepara para apresentar ao governo um novo pacote de reivindicações que, após análise federal, fará parte da ampliação do Programa de Desenvolvimento da Produção (PDP 2). Entre as propostas estão as desonerações dos investimentos e das importações e recuperação dos créditos de ICMS. As medidas têm como objetivo aumentar a competitividade das indústrias para exportações. Dentro dessas iniciativas também está o Programa de Sustentação de Investimento (PSI). Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o programa deve ser prorrogado. Ele não quis, contudo, antecipar qual será o novo prazo e quais serão as mudanças no PSI. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, disse que Pimentel garantiu que o PSI seria uma política definitiva e que não haveria mais necessidade de prorrogá-lo. Ele adiantou que o governo sinalizou que a taxa de juros cobrada no subsídio vai aumentar. Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a taxa compatível com o mercado deveria ficar entre 6% e 6,5%, no máximo.

O PSI foi criado para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos, de caminhões e projetos de inovação tecnológica com taxas de juros, entre 5,5% a 9%, subsidiadas pelo governo. A data para o encerramento do programa estava estipulada em 31 de março.

Questionado sobre o possível aporte do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para serem usados nas linhas de financiamento do PSI, Pimentel informou que o anúncio deve ser feito em dois dias e pode chegar a R$ 55 bilhões.

Para Roberto Giannetti, diretor do departamento de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a substituição da produção doméstica por importações e a saída do mercado interno para a abertura de filiais no exterior e posterior venda ao Brasil mostram que hoje o País sofre uma desindustrialização. Segundo ele, a saída mais eficiente para contornar o processo é a aplicação de medidas antidumping e salvaguardas. De acordo com Giannetti, o índice da entidade que aponta os coeficientes de exportação e importação (CEI) da indústria mostra que a competitividade do País caiu em 2010.

política econômicapág. A3 e A4
 
FONTE:DCI

Atenciosamente
 
Cesar Magnus Torchia Monteiro Terra
cesar@mmt.com.br
messenger:cesar@mmt.com.br
skype:cesarterra
MMT ASSESSORIA EM COMÉRCIO EXTERIOR LTDA
www.mmt.com.br
www.administradores.com.br/cesarmmt
www.linkedin.com/in/cesarterra
http://twitter.com/cesarterra
tel :5511-30541521
fax:5511-30541523


Estou utilizando a versão gratuita de SPAMfighter para usuários privados.
Foi removido 31869 emails de spam até hoje.
Experimente SPAMfighter de graça agora!

Computador lento? Melhore o seu computador lento

Nenhum comentário: