Têxteis e eletroeletrônicos podem ter imposto de importação elevado
por G1
(07/02/2011 11:06)
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, admitiu nesta sexta-feira (4) que o governo, a partir de agora, adotará práticas de defesa comercial, o que poderá permitir a elevação de tarifas de importação para produtos de setores mais atingidos pela concorrência asiática, como os de calçados, têxtil e de eletroeletrônicos.
"Não é protecionismo, é defender o setor produtivo, como qualquer país faz, dentro das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio)". A declaração foi feita durante evento em São Paulo, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que reuniu o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante e grandes empresários brasileiros para discutir inovação na indústria.
Na quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento já havia afirmado que o governo está avaliando a possibilidade de elevar o Imposto de Importação para alguns produtos da pauta de compras do exterior brasileira. Entretanto, ele não quis revelar quais produtos poderiam ser sobretaxados.
De acordo com Pimentel, a elevação das alíquotas de importação não acontecerá de forma indiscriminada: "estamos examinando com lupa a balança comercial. De 12 mil itens, vamos olhar item por item. Demora um pouco de tempo, mas a partir de agora, vamos intensificar as práticas de defesa comercial. Antes fazíamos, mas não era com tanta minúcia", afirmou.
Quanto à valorização do real sobre o dólar, o ministro disse tratar-se de um movimento esperado em países fortes e que não deverá ser revertido tão cedo. "Não devemos ter a ilusão de que o cenário vai mudar em relação ao câmbio", disse. "Não vamos ter a ilusão de que o nosso câmbio vai se desvalorizar de uma hora para outra", acrescentou.
Balança comercial
O governo anuncia a possibilidade de sobretaxar as importações de alguns produtos em um momento de deterioração da balança comercial brasileira. No último ano, o saldo positivo de US$ 20,27 bilhões foi o mais baixo em oito anos. E, para 2011, a expectativa de economistas do mercado financeiro é de um saldo positivo menor ainda: de US$ 9,5 bilhões.
A balança comercial está dentro das contas externas brasileiras, que registraram forte deterioração no ano passado, quando foi registrado um rombo recorde de US$ 47,5 bilhões. Os investimentos diretos, porém, cobriram todo o rombo, uma vez que somaram US$ 48,4 bilhões em 2010.
Para 2011, porém, o BC prevê um rombo de US$ 64 bilhões nas contas externas brasileiras e investimentos estrangeiros diretos da ordem de US$ 45 bilhões. Com isso, o Brasil vai passar a depender de aplicações financeiras (entrada de recursos no país para bolsas de valores e renda fixa) e de empréstimos do exterior para cobrir o rombo das contas externas.
"Não é protecionismo, é defender o setor produtivo, como qualquer país faz, dentro das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio)". A declaração foi feita durante evento em São Paulo, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que reuniu o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante e grandes empresários brasileiros para discutir inovação na indústria.
Na quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento já havia afirmado que o governo está avaliando a possibilidade de elevar o Imposto de Importação para alguns produtos da pauta de compras do exterior brasileira. Entretanto, ele não quis revelar quais produtos poderiam ser sobretaxados.
De acordo com Pimentel, a elevação das alíquotas de importação não acontecerá de forma indiscriminada: "estamos examinando com lupa a balança comercial. De 12 mil itens, vamos olhar item por item. Demora um pouco de tempo, mas a partir de agora, vamos intensificar as práticas de defesa comercial. Antes fazíamos, mas não era com tanta minúcia", afirmou.
Quanto à valorização do real sobre o dólar, o ministro disse tratar-se de um movimento esperado em países fortes e que não deverá ser revertido tão cedo. "Não devemos ter a ilusão de que o cenário vai mudar em relação ao câmbio", disse. "Não vamos ter a ilusão de que o nosso câmbio vai se desvalorizar de uma hora para outra", acrescentou.
Balança comercial
O governo anuncia a possibilidade de sobretaxar as importações de alguns produtos em um momento de deterioração da balança comercial brasileira. No último ano, o saldo positivo de US$ 20,27 bilhões foi o mais baixo em oito anos. E, para 2011, a expectativa de economistas do mercado financeiro é de um saldo positivo menor ainda: de US$ 9,5 bilhões.
A balança comercial está dentro das contas externas brasileiras, que registraram forte deterioração no ano passado, quando foi registrado um rombo recorde de US$ 47,5 bilhões. Os investimentos diretos, porém, cobriram todo o rombo, uma vez que somaram US$ 48,4 bilhões em 2010.
Para 2011, porém, o BC prevê um rombo de US$ 64 bilhões nas contas externas brasileiras e investimentos estrangeiros diretos da ordem de US$ 45 bilhões. Com isso, o Brasil vai passar a depender de aplicações financeiras (entrada de recursos no país para bolsas de valores e renda fixa) e de empréstimos do exterior para cobrir o rombo das contas externas.
Atenciosamente
Cesar Magnus Torchia Monteiro Terra
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